segunda-feira, 20 de março de 2017

Hedonismo

O hedonismo é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana. Surgiu na Grécia, e seu mais célebre representante foi Aristipo de Cirene. O hedonismo filosófico moderno (utilitarismo) procura fundamentar-se numa concepção mais ampla de prazer entendida como felicidade para o maior número de pessoas.
  • Hedonismo filosófico

O hedonismo é muito confundido com o epicurismo, apesar de eles possuírem divergências claras. O epicurismo surge através de Epicuro, que, levando em conta o hedonismo que o antecede, irá, segundo suas concepções, aperfeiçoá-lo, salientando que o prazer deverá ser regido pela razão, o que resulta em moderação.
  • Antiguidade

Aristipo de Cirene (ca. 435-335 a.C.), contemporâneo de Sócrates, é considerado o fundador do hedonismo filosófico. Ele distinguia dois estados da alma humana: o prazer (movimento suave do amor) e a dor (movimento áspero do amor). Segundo ele, o prazer, independentemente da sua origem, tem sempre a mesma qualidade e o único caminho para a felicidade é a busca do prazer e a diminuição da dor. Ele afirma inclusive que o prazer corpóreo é o próprio sentido da vida. Outros defensores do hedonismo clássico foram Teodoro de Cirene e Hegesias de Cirene.
É importante notar que o hedonismo cirenaico diferencia-se do hedonismo epicurista, sobretudo no que diz respeito à avaliação moral do prazer. Enquanto a escola cirenaica preceitua que o prazer é sempre um bem em si e que será melhor quanto mais tempo durar e quanto mais intenso for, a filosofia epicurista determina que o prazer, para ser um bem, precisa de moderação.
  • A Idade Moderna

Julien Offray de La Mettrie, iluminista francês, atualizou o hedonismo e seu discípulo, Donatien Alphonse François de Sade, radicalizou-o, transformando-o em amoralismo, transformando o ideal de "serenidade" em "frieza" diante de outras pessoas.
Posteriormente, as teses hedonistas foram retomadas pelos autores utilitaristas Jeremy Bentham e Henry Sidgwick. Este último autor distingue entre hedonismo psicológico e hedonismo ético: hedonismo psicológico é a pressuposição antropológica de que o ser humano sempre procura aumentar o seu prazer e diminuir seu sofrimento e que, assim, a busca do prazer é a única força motivadora da ação humana; já hedonismo ético é uma teoria normativa que afirma que os homens devem ver o prazer (os bens materiais) como o mais importante em suas vidas.
Aqui, diferenciam-se o egoísmo hedonista, no qual o indivíduo busca somente o seu próprio bem, e o hedonismo utilitarismo, que busca o bem de todos ("a maior felicidade para o maior número de pessoas é a base da moral e das leis"). É a ideia de que é possível a realização do máximo de utilidade com o mínimo de restrições pessoais, numa perspectiva que reduz o direito a uma simples moral do útil coletivo. Libertando-se deste critério quantitativo da aritmética dos prazeres, Stuart Mill assume o critério da qualidade e formula a lei do interesse pessoal ou princípio hedonístico: cada indivíduo procura o bem e a riqueza e evita o mal e a miséria. Desta forma, a moral do interesse individual de Bentham aproxima-se de uma moral altruísta ou social. Atualmente, as teses hedonistas são defendidas por filósofos como o francês Michel Onfray.

Wikipédia

Biografia de Aghata Christie

Agatha Mary Clarisse Miller (1890-1976) foi uma escritora inglesa, sendo condecorada como Dama do Império Britânico e popularmente conhecida com “ A Rainha do Crime” por seus romances policiais. Christie é a romancista mais bem sucedida tendo vendido cerca de quatro bilhões de livros, perdendo apenas para Shakespeare e para a Bliblia, escrevendo 93 livros e 17 peças teatrais.

Agatha Christie nasceu em Torquay, Inglaterra, no dia 15 de setembro de 1890. Filha do americano Frederick Miller e da inglesa Clara. De família rica, Agatha estudou em casa e passava a maior parte do tempo escrevendo poemas e contos. Em 1914, casa-se com o piloto inglês Archibald Christie, de quem adota o sobrenome.

Em 1917, Christie escreve seu primeiro livro, "O Misterioso Caso de Styles", em que o detetive belga, Hercule Poirot, aparece pela primeira vez sendo publicado em 1920. Ficando famosa apenas em 1926 com "O Assassinato de Roger Ackroyd". Depois que seu marido revelou que queria se separar, Agatha desaparece e só é encontrada depois de 11 dias. Em 1930, já divorciada, casa-se com o arqueólogo Max Mallowan e com ele viaja pelo Oriente, onde se inspira para escrever livros como "Assassinato no Expresso do Oriente" (1934).

Seus principais personagens são os detetives Hercule Poirot, a amadora Miss Jane Marple e a dupla Tommy e Tuppence, mas outros personagens foram usados como Parker Pyne, Ariadne Oliver entre outros. Suas obras foram adaptadas  para o cinema, televisão e teatro.
 Agatha Christie faleceu em Wallingford, Inglaterra, de pneumonia, no dia 12 de janeiro de 1976.


Fonte: Wikipedia e eBiografia

domingo, 19 de março de 2017

Dia da Mulher

O dia da mulher, ocorre no dia em 8 de março tendo origem das manifestações das trabalhadoras russas em 1917, essas brutalmente reprimidas. Atualmente o dia tem caráter festivo, mas continua servindo conscientização para evitar as desigualdades de gênero.
A ideia de criar a data surgiu no final do séc. XIX, principalmente na Europa e nos Estados Unidos no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto. O primeiro Dia da Mulher foi celebrado nos Estados Unidos em maio de 1908, onde mais de 1.500 mulheres se uniram em prol da igualdade política e econômica no país. A data 8 de março só foi oficializada em 1921
Por muito tempo, a data foi esquecida e acabou sendo recuperada somente com o movimento feminista nos anos 60.  1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e o dia 8 de março foi adotado como o Dia Internacional da Mulher pelas Nações Unidas.



Fonte: Wikipedia e Calendarr Brasil

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Jasão

Filho de Esão com Alcímede ou Polímede, já que há versões diversas sobre quem seria de fato sua mãe, Jasão era proveniente da Tessália, uma região localizada na parte central da Grécia banhada pelo mar a Leste. De acordo com a tradição, Jasão teria sido criado pelo centauro Quíron, um homem cuja metade de baixo de seu corpo era de cavalo. Quíron era diferente dos tradicionais centauros com fama de bebedores e indisciplinados, ele era inteligente, civilizado e bondoso, famoso e reconhecido por sua inteligência superior a dos seus pares, especialmente no que se referia ao trato com a medicina.
Jasão era membro de uma linhagem nobre. Seu avô, Creteu, era fundador do trono de Lolcos, uma cidade da mitologia grega localizada também na Tessália. O trono foi passado para o tio de Jasão, Pélias, que temia a profecia de ser morto por seu sobrinho. Para fugir de seu suposto destino, Pélias enviou Jasão para uma missão quase impossível, que era trazer o Velocino de Ouro, a lã de ouro do carneiro alado Crisómalo, de Cólquida, região localizada no sul do Cáucaso, muito distante. Essa era a condição estipulada por Pélias para que seu sobrinho restituísse o trono. Jasão foi então para Argo, uma cidade na Península do Peloponeso, para construir sua nau. Lá, ele reúne uma tripulação de heróis para acompanha-lo que ficaria conhecida como argonautas.
Jasão e os argonautas enfrentaram vários desafios até, finalmente, chegarem à Cólquida. Para piorar, o soberano do local, o Rei Eetes, exigiu que Jasão cumprisse várias tarefas para que tivesse o direito de obter o Velocino de Ouro. Entre as tarefas exigidas estavam arar um campo com touros que cuspiam fogo, semear os dentes de um dragão, lutar com o exército que brotaria desses dentes semeados e passar pelo dragão que fazia a guarda do Velocino. Para surpresa do rei, Jasão realizou completamente todas as tarefas e, enfim, obteve o que fora buscar. No entanto, o herói grego se enamorou pela filha do rei, Medeia, e fugiu com ela buscando o caminho de casa. No meio do trajeto, Jasão teve de enfrentar mais uma série de desafios por conta disso. E, ao voltar para Lolco, Medeia planeja a morte de Pélias para fazer cumprir a profecia. Pélias ficou surpreso com a volta de Jasão, pois achava que sua tarefa era impossível de ser realizada. Ao fim, foi morto e seu trono passou para seu filho Acasto, que foi morto pelas próprias filhas, também enganadas por Medeia. Só então Jasão sucedeu como soberano no trono de Lolco.
Passado algum tempo, Jasão se retirou para Corinto e, após dez anos de casamento com Medeia, o herói grego a abandonou para se casar com a filha do rei de Corinto, Gláucia. Medeia, que já havia demonstrado sua capacidade de arquitetar a morte de seus rivais, vingou-se de Jasão matando Gláucia e os próprios filhos que tivera com o grego de Tessália. Ela fugiu em seguida para Atenas, onde se casou com o rei Egeu e teve um filho, Medo. Mãe e filho retornaram para Cólquida e descobriram que Eetes havia sido deposto por seu filho Perses. Mais uma vez, Medeia, agora junto com seu filho, planeja outra morte e entrega o reino a Medo. Enquanto isso, Jasão vivia em descrédito e tristeza quando, muitos anos depois, foi morto por um pedaço de madeira.

Fonte: InfoEscola
P.S.: Se a sua esposa te ajudou a matar seu pai, desconfie.

Quiron

Quíron, na mitologia grega, era um centauro, considerado superior por seus próprios pares. Ao contrário do resto dos centauros que, como os sátiros, eram notórios por serem bebedores contumazes e indisciplinados, delinqüentes sem cultura e propensos à violência quando ébrios, Quíron era inteligente, civilizado e bondoso,e célebre por seu conhecimento e habilidade com a medicina.
Família
De acordo com um mito arcaico foi criado por Cronos, que, depois de ter assumido a forma de um cavalo para se esconder de sua esposa, Reia, engravidou a ninfa Filira. A linhagem de Quíron também era diferente dos outros centauros, que eram filhos do Sol e das nuvens de chuva; os gregos do período clássico consideravam-nos frutos da união entre o rei Íxion, atado permanentemente a um disco de fogo no Tártaro, e Nefele ("nuvem"), que Zeus teria criado à forma e semelhança de Hera.
Vida
Abandonado, Quíron foi encontrado por Apolo, que o criou como pai adotivo e lhe ensinou todos os seus conhecimentos: artes, música, poesia, ética, filosofia, artes divinatórias e profecias, terapias curativas e ciência. Tradicionalmente habitava o Monte Pelião. Ali se casou com Cariclo, também uma ninfa, que lhe deu três filhas: Hipe ,Endeis e Ocírroe, além de um filho, Caristo. Grande curandeiro, astrólogo e um respeitado oráculo, Quíron era tido como o último dos centauros, e altamente reverenciado como professor e tutor. Entre seus pupilos estavam diversos heróis, como Asclépio, Aristeu, Ajax, Enéas, Actéon, Ceneu, Teseu, Aquiles, Jasão, Peleu, Télamon, Héracles, Oileu, Fênix, e em algumas versões do mito, Dioniso.
Morte
Sua nobreza também se reflete na história que narra sua morte: Quíron teria sacrificado sua vida, permitindo assim que a humanidade obtivesse o uso do fogo. Isto ocorreu durante a visita de Hercúles à caverna de Folo, no Monte Pélion, na Tessália, enquanto visitava seu amigo, durante o quarto de seus doze trabalhos, no qual derrotou o Javali de Erimanto. Enquanto estavam fazendo uma refeição, Héracles pediu vinho, para acompanhar a comida. Folo, que comia sua comida crua, estranhou. Ele havia recebido do deus Dioniso uma jarra de um vinho sagrado anteriormente, que deveria ser conservado para o resto dos centauros até que fosse a hora certa de ser aberto. Diante do pedido de Héracles, Folo sentiu-se constrangido em oferecer o vinho santo. O herói o agarrou de suas mãos e o abriu, deixando que seus vapores e aromas saíssem da garrafa e intoxicassem os centauros, liderados por Nesso, que estavam reunidos do lado de fora da caverna e passaram imediatamente a arremessar pedras e galhos. Héracles disparou diversas flechas envenenadas contra eles, para afastá-los. Uma delas atingiu Quíron na coxa. Já Folo saiu do fundo da caverna, onde havia se refugiado, para observar a destruição, e, ao puxar uma das flechas do corpo de um dos centauros, perguntou-se como podia uma coisa tão pequena causar tanta morte e destruição. Ao dizer isso, deixou a flecha cair de sua mão sobre o seu casco, o que o matou instantaneamente.

A flecha não matou Quíron, pois, sendo filho de um titã, era imortal, porém provocou-lhe dores terríveis e incessantes. Coube assim a Héracles fazer um acordo com Zeus, trocando a imortalidade de Quíron pela vida de Prometeu, que roubara o fogo dos deuses e o dera aos homens e, por isso, fora condenado a padecer eternamente, amarrado a um rochedo enquanto um pássaro devorava seu fígado, que voltava a crescer no dia seguinte. Zeus, que afirmara que só o libertaria se um imortal abrisse mão de sua imortalidade e fosse para o, em seu lugar, concordou, liberando Quíron de seu sofrimento, para morrer tranquilamente. O deus o homenageou, colocando-o no céu como a constelação que chamamos de Sagitário (do latim sagitta, "flecha").

Fonte:Wikipedia

Perseu

Nascimento
Acrísio, rei de Argos, era casado com Eurídice, filha de Lacedemon, e tinha uma filha, Dânae, mas não tinha filhos homens. Quando Acrísio perguntou ao oráculo como a filha dele poderia ter filhos homens, a resposta foi que Dânae teria um filho que o mataria.
Dânae foi trancada em uma câmara de bronze subterrânea e posta sob guarda, mas ela foi seduzida, segundo alguns autores, por Preto, irmão e rival de Acrísio, ou por Zeus, que assumiu a forma de uma chuva de ouro. Lactâncio, autor cristão que viveu por volta do ano 300, influenciado pelo evemerismo, diz que esta "chuva de ouro" foi, na verdade, uma larga soma em dinheiro que o rei imortal Zeus despejou sobre o colo de Dânae, para compensar a desonra que ele fez nela, e que os poetas posteriores adotaram a chuva de ouro como figura de expressão, assim como "chuva de ferro" se refere a uma grande quantidade de dardos e flechas.
Acrísio, não acreditando que sua filha estivesse grávida de Zeus, colocou-a em um baú, que foi jogado ao mar. O cesto chegou à ilha de Sérifo, onde foi encontrada por Díctis, que criou o menino.
A górgona
Perseu tornou-se um grande homem, forte, ambicioso, corajoso, aventureiro e protetor da mãe. Polidecto, com medo de que a ambição de Perseu o levasse a lhe usurpar o trono, propôs um torneio no qual o vencedor seria quem trouxesse a cabeça da Medusa,  o instinto aventureiro de Perseu não o deixou recusar. Em outra versão do mesmo mito, todos os convidados em uma homenagem ao rei deveriam dar-lhe um presente; como Perseu era pobre se ofereceu para trazer a cabeça da Medusa como presente.
Perseu, conhecendo sua mãe, disse que iria participar do torneio, mas não disse que iria enfrentar a Medusa, com receio de que ela o impedisse. Da batalha contra Medusa saiu vitorioso graças à ajuda de AtenaHades e Hermes. Atena deu a ele um escudo tão bem polido, que tal qual num espelho, podia se ver o reflexo ao olhar para ele. Hades deu-lhe um elmo que torna invisível quem o usa, e Hermes deu a ele suas sandálias aladas, três objetos que foram definitivos para a vitória de Perseu.
Medusa teria sido originalmente uma bela donzela que teria cedido às investidas do "Senhor dos Mares", Poseidon, e deitando-se com ele no templo da deusa Atena; a deusa então, enfurecida, transformou o belo cabelo da donzela em serpentes, e deixou seu rosto tão horrível de se contemplar que a mera visão dele transformaria todos que o olhassem em pedra.
Então Perseu, guiado pelo reflexo no escudo, sem olhar diretamente para a Medusa, derrotou-a cortando sua cabeça, que ofereceu à deusa Atena. Diz a lenda que, quando Medusa foi morta, o cavalo alado Pégaso e o gigante Crisaor surgiram de seu ventre. As outras duas irmãs de Medusa, Esteno e Euríale, perseguem Perseu, mas este escapa devido ao capacete de Hades, que o torna invisível às górgonas.
Atlas
Passou em seu retorno pelo país das hespérides, onde ficava o titã Atlas, que foi condenado a segurar a abóbada celeste em seus ombros. Vendo que o lugar era muito bonito, Perseu pediu a Atlas se podia dormir pelos arredores naquele dia, dizendo ao titã: "Se vês uma pessoa pela sua família, saiba que sou filho de Zeus e se, porém, valorizas grandes feitos, saiba que matei a górgona Medusa". Atlas responde: "Tu, mortal, mataste a rainha das górgonas? Nenhum mortal teria condições para fazer tal coisa". Muito revoltado por não ter sido acreditado por Atlas, Perseu mostra a cabeça de Medusa ao enorme titã, este quando encara os olhos da górgona começa a ter todo seu corpo petrificado, seus ossos se transformam em uma montanha, sua barba em floresta e sua cabeça o cume.
Andrômeda
Continuando sua volta para casa, passou por uma ilha onde viu uma linda mulher acorrentada no meio do mar, não fossem as lágrimas que vertiam de seu rosto, teria confundido-a com uma estátua. Perseu pergunta a jovem o que fez para merecer tal punição, a moça então diz a ele: "Eu sou Andrômeda, minha mãe Cassiopeia ousou comparar sua beleza com as filhas de Poseidon, as ninfas do mar, e fomos castigados por isso. Poseidon mandou um monstro de Ceto destruir nossa cidade pelo erro de minha mãe e eu fui oferecida como sacrifício". Perseu diz que salvará a bela moça, se esta prometer casar com ele, mas antes de receber a resposta, uma grande onda se abriu no meio e o monstro marinho apareceu. Sem pensar duas vezes Perseu vai de encontro ao monstro e, aproveitando sua vantagem de voar, ganha a sangrenta batalha. Os pais de Andrômeda lhe concedem sua mão e Perseu volta para casa com ela.
Polidecto
Ao chegar em casa vê uma desordem, o rei de SerifoPolidecto, e seus seguidores, vão atrás de Dânae, mãe de Perseu, para violentá-la. Perseu convoca seus amigos para lutarem com ele, mas o rei e seus fiéis eram em muito maior número. Quando a batalha parecia perdida, o herói lembra do que ocorrera a Atlas quando este fixou seus olhos no petrificante olhar da górgona Medusa e diz: "Aqueles que forem meus amigos, que fechem os olhos".
Os que acreditaram então fecham seus olhos e Perseu ergue a cabeça de Medusa, todos que estavam contra ele (e inclusive alguns amigos descrentes) são petrificados, menos o rei, que percebera o que ocorreria e vira seu rosto, ele então pede clemência a Perseu: "Por favor, ó Perseu, me deixe viver, eu reconheço que tu és mais forte e que mataste a górgona, então não me mate também". O argiano responde: "Tratarei bem de você Polidecto, deixarei você em minha casa para jamais esquecer da covardia que me mostra agora". Perseu vira o rosto de Medusa na sua direção, petrificando-o, na posição de covardia em que ele se mostrava, levando a estátua para casa, jamais esquecendo do ocorrido.
Cumprimento da profecia

Conforme a profecia, Perseu acabou assassinando o avô durante uma competição esportiva, em que participava da prova de arremesso de discos. Fazendo um lançamento desastroso, acertou acidentalmente seu avô sem saber que ele estava ali.  Assim, cumpriu-se a profecia que Acrísio mais temia. Apesar disso Perseu se recusou a governar Argos (trocando de reinos com Megapente filho de Preto) e governou Tirinto e Micenas (cidade que fundou), estabelecendo uma família de sete filhos: Perseides, Perses, Alceu, Helio, Mestor, Sthenelus, e Electrião, e uma filha, Gorgófona. Seus descendentes também governaram Micenas, de Electrião a Euristeu, após os quais Atreu conquistou o reino, tais descendentes incluíam, também, o grande herói Héracles. Seguindo esta mitologia, Perseu também é o ancestral dos persas.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Povo Mongol

Os mongóis eram nômades, iletrados e fundaram o império mais extenso da Terra, eram desorganizados mas preocupados com seus rebanhos e com o comércio com seus vizinhos, também eram formados por guerreiros de primeira e hábeis no manejo do cavalo.
Nos séculos XII e XIV, seus domínios se estendiam desde a Coréia até a Hungria, com exceção da Índia. Todo esse desenvolvimento é principalmente obra do militar Gengis Khan, um dos maiores gênios e conquistadores da História.
Não se tem uma data para o nascimento dessa colonização (1155, 1162 ou 1167), nas proximidades do lago Baikal. 
Seu Império foi dividido entre seus três filhos, e foi Ogodi que recebeu o título de Gengis Khan. Dos netos de Temujín coube a Kublai completar a conquista da China. Depois de uma desagregação, o Império ressurge com Tamerlán (1336-1405), ainda que não se sabe ao certo se pertencia à família, e suas façanhas são conquistar Damasco, arrasar Bagdá, derrotar aos mamelucos e levar suas fronteiras até a máxima extensão. Facilitaram o contato entre Oriente e Ocidente, impuseram uma burocracia, estabeleceram um sistema de arrecadação de impostos e criaram um serviço de correios a cavalo. Deles resta um mausoléu em Samarkanda para Tamerlán e a lenda da tumba de Gengis Khan.